sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Saresp

A associação das imagens com o texto sugere que  


1.  O emprego de formas como “examine”, “exija”, da expressão ’’seu plano de saúde”,além do pronome “você”, indica que o texto se destina
(A) a toda a classe médica.
(B) aos proprietários dos planos de saúde.
(C) aos usuários dos planos de saúde.
(D) às empresas de saúde.

2. As expressões “enfiar a faca” e “tirar o sangue” remetem ao fato de alguns planos desaúde
(A) oferecerem atendimento de baixa qualidade e pagarem bem aos médicos.
(B) cobrarem muito dos clientes e pagarem pouco aos médicos.
(C) cobrarem mensalidades bastante altas e deixarem de pagar aos médicos.
(D) oferecerem atendimento de alta qualidade e pagarem bem aos médicos.

3. Ao associar a frase "Chega de desrespeito" com as imagens da faca e da seringa, apropaganda chama a atenção dos usuários dos planos de saúde para
(A) a redução de gastos dos clientes e dos exames.
(B) a imposição de procedimentos de racionalização no tratamento médico.
(C) a exploração dos clientes dos planos e dos médicos.
(D) a cobrança de mensalidades altas para melhorar o atendimento médico.
4. A informação sobre “a necessidade de examinar atentamente o plano de saúde” baseia-se no argumento de que as pessoas devem

(A) adotar planos que remuneram corretamente os médicos.
(B) buscar planos com equilíbrio entre mensalidade e atendimento.
(C) evitar os planos que se despreocupam totalmente com o lucro.
(D) optar por planos que pagam todos os exames necessários.


5.A associação das imagens com o texto sugere que

(A) as pessoas estão satisfeitas com seus planos de saúde.
(B) as pessoas são desrespeitadas pelos planos de saúde.
(C) os planos de saúde desprezam lucros muito altos.
(D) os planos de saúde oferecem mais do que prometem.






APELO 
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para
dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de
esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na
mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda
veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da
escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não
dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se
iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a
última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na
salada – o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas,
não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia
furada. Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora,
conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora,
por favor.


  (TREVISAN, Dalton. Apelo. In: BOSI, Alfredo (Org.). São Paulo: Cultrix, 1974. p. 190.)O conto brasileiro contemporâneo.

6. Para não demonstrar que estava sentindo falta da companheira, o narrador
(A) colocava água nas violetas da janela.
(B) deixava a luz da varanda acesa.
(C) permitia jornais se acumularem no chão.
(D) saía para beber com os amigos.

7. Expressões como “leite coalhou”, “corredor deserto”, “canário mudo” foram usadas para simbolizar o modo pelo qual
(A) a ausência da mulher se tornou insuportável.
(B) o narrador era sempre descuidado com a casa.
(C) o narrador ignorava a ausência da mulher.
(D) os objetos e animais sentiam a falta da mulher.

8. Pela ordem, com o decorrer dos dias, o narrador experimentou os seguintessentimentos:

(A) satisfação, saudade, angústia.
(B) alívio, desespero, indiferença.
(C) prazer, indiferença, alívio.
(D) tristeza, desânimo, saudade.

9.O "apelo" do narrador pode ser observado de forma direta na seguinte parte do conto: 

(A) Amanhã faz um mês que a Senhora está longe.

(B) Com os dias, Senhora, o leite coalhou.

(C) Não tenho botão na camisa, calço meia furada.
(D) Venha para casa, Senhora, por favor.
Poema

Moça e soldado
Meus olhos espiam
a rua que passa.
Passam mulheres,
passam soldados.
Moça bonita foi feita para
namorar.
Soldado barbudo foi feito para
brigar.
Meus olhos espiam
as pernas que passam.
Nem todas são grossas...
Meus olhos espiam.
Passam soldados.
... mas todas são pernas
meus olhos espiam.
Tambores, clarins
e pernas que passam.
Meus olhos espiam
espiam espiam
soldados que marcham
moças bonitas
soldados barbudos
... para namorar,
para brigar
Só eu não brigo.
Só eu não namoro.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Moça e soldado. In: ______.
Alguma poesia
. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979. p. 90.)

10. Pode-se afirmar que “Moça e soldado” é um poema, porque o texto

(A) apresenta uma divisão em estrofes.
(B) está organizado em vários parágrafos.
(C) possui versos que rimam entre si.
(D) tem versos com igual número de sílabas.

11. No poema, ao repetir a expressão "Meus olhos espiam", o autor expressa sua
(A) admiração.
(B) infidelidade.
(C) conformidade.
(D) passividade.

12. O termo que, empregado nas expressões “que passa”, “que passam”, “que passam”,“que marcham”, representa, respectivamente,

(A) moça – clarins – tambores – soldados.
(B) moça – mulheres – soldados – pernas.
(C) rua – pernas – pernas – soldados.
(D) rua – pernas – soldados – olhos.

13. Nesse poema, ao falar de moças bonitas e de soldados barbudos, o poeta expressa

(A) a alegria de ver os que passam.
(B) a angústia de perder a namorada.
(C) o prazer diante do movimento.
(D) a monotonia de sua vida na cidade.

Horário de verão
Aí vem novamente o horário de verão, desta vez depois das eleições, talvez para evitar que o distúrbio no ritmo espontâneo interfira na escolha do nosso candidato. É espantoso ninguém perceber que no verão o consumo de energia elétrica é menor, simplesmente porque os dias são mais longos e mais quentes, não por causa dessa idiotice de horário de verão. Além dos sistemas automáticos, cujas células fotoelétricas e termostatos não sabem que estamos no horário de verão, ninguém olha o relógio para acender lâmpadas ou desligar aquecedores. Se adiantar uma hora no verão economiza energia elétrica, a recíproca deve ser verdadeira. Por que não atrasar uma hora no inverno? E que tal bagunçar de vez nosso relógio biológico adiantando meia hora na primavera e atrasando meia hora no outono? Bolas!
14. O autor da carta dirige-se aos destinatários em uma linguagem espontânea e. informal, que pode ser observada, por exemplo, no trecho

(A) “células fotoelétricas não sabem que estamos no verão”.
(B) “ninguém olha o relógio para acender lâmpadas
(C) “no verão o consumo de energia elétrica é menor“.
(D) “que tal bagunçar de vez nosso relógio biológico”.
(CARLQUIST, Ivan. Horário de verão. São Paulo, 5 out. 2004. Carta aos Leitores, p. A2.)O Estado de São Paulo,

15. Nessa carta, o autor pretende convencer o leitor de que o horário de verão
(A) equivale a uma estratégia enganosa.
(B) favorece o ritmo biológico.
(C) diminui muito o consumo de energia.
(D) resulta em enormes benefícios.


16. Para apoiar seu ponto de vista sobre a inutilidade do horário de verão, o remetente

17 Ao usar a expressão "Bolas!" para concluir a carta, o remetente quis demonstrar sua usa argumentos como

A) concordância com o horário de verão.
(B) desaprovação ao horário de verão.
(C) indiferença ao horário de verão.
(D) satisfação com o horário de verão.

18. Para apoiar seu ponto de vista sobre a inutilidade do horário de verão, o remetente usa argumentos como
(A) a economia de energia durante esse período é insignificante.
(B) o relógio biológico obedece naturalmente ao horário de verão.
(C) os sistemas automáticos acompanham o horário de verão.
(D) as pessoas consultam o relógio para desligar aquecedores.





2 comentários:

Anônimo disse...

respostas professora?

Anônimo disse...

pode me mandar a resposta por e-mail ou postar? quero saber quantas acertei. desde já agradeço.
e-mail anasprj@bol.com.br